O prazo de afastamento de 180 dias de Marcio Antonio
Pereira (PSD) do cargo de prefeito venceu no domingo, dia 11 de janeiro. O
assunto voltou à tona na imprensa de Rio Paranaíba naquele final de semana
quando em uma emissora de rádio o locutor Zé Ivan teria lido um documento
afirmando que o juiz Dr. Marcus Caminhas Fasciani teria assinado o texto
informando que com o fim do prazo de afastamento determinado, automaticamente
Marcio Pereira voltaria ao cargo.
Entendo
o caso: Marcio Antonio Pereira foi eleito prefeito de Rio
Paranaíba em 2012 e estava afastado do cargo desde o dia 15 de julho de 2014,
quando foi deflagrada a Operação Aurora, com a participação de cinco promotores
de justiça, 16 servidores do MPMG, além de sete auditores fiscais e 26
policiais militares. Na operação forma cumpridos nove mandatos de busca e
apreensão a fim de recolher provas de contratações por dispensas indevidas de
licitações, desvios de recursos públicos, bem como a falsificação de documentos
públicos, na prefeitura de Rio Paranaíba. Pelo menos 59
pessoas estavam envolvidas no esquema.
O prefeito Marcio Pereira foi afastado liminarmente
em razão de interferência concreta na prova dos atos de improbidade administrativa
em ação civil pública. Estão sendo investigadas ilegalidades nos contratos
celebrados mediante procedimentos de licitação para contratação de serviços
médicos, serviços de assessoria jurídica envolvendo duas empresas do município
de Vazante e, ainda, indícios de desvio de dinheiro público nas despesas com
combustíveis e aquisição de pneus.
Ao seu lugar administra a prefeitura, o vice-prefeito
Marcelo Barbosa (PRB)
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