O Brasil fechou o ano de 2014 com um saldo positivo de 396.993 postos de trabalho criados formalmente, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira 23. Em dezembro, a economia brasileira fechou 555.508 vagas com carteira assinada. Em comparação com 2013, que somou 1,11 milhão empregos formais abertos, o ano passado representou uma queda de 64,4%. Segundo o MTE, o balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o INPC. As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39%, contra 0,84% dos homens. Os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, Rio de Janeiro e Ceará. Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, seguido do Sul e do Nordeste. No quadriênio 2009/2014, o Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos gerados, um crescimento de 11,97% tomando como base os dados do Caged e da Rais. "O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos", afirmou o ministro Manoel Dias. O ministro do Trabalho ressaltou ainda que a crise internacional continua e que muitos países ainda não recuperaram o nível de emprego de 2008, diferente do que ocorreu com o Brasil. "Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho", comentou. Segundo ele, foram lançadas muitas incertezas sob o ano de 2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, que tradicionalmente é o pior mês em termos de geração de empregos.
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