O ex-prefeito Orlando Fialho (PMDB) desmentiu com veemência as
declarações recentes do prefeito Zé Benedito (PHS) envolvendo um convênio de R$
3 milhões com o Governo Federal para sanar os problemas das dolinas no Bairro
Vazante Sul, que já provocaram a retirada judicial de 26 famílias da área
afetada pelas crateras desde o início da atual administração. Em seu programa
institucional de rádio, Zé Benedito acusou seu antecessor de não ter tomado as
providências necessárias para execução das obras de drenagem pluvial previstas
no convênio, que foi firmado em 2010 e teve o prazo expirado em 2012, último
ano da gestão do ex-prefeito. “As declarações infundadas do prefeito
disseminaram até boatos de que eu teria sumido com a verba do convênio, o que
seria o motivo das obras não ser realizadas”, reclamou Orlando Fialho.
Indignado com a
distorção do caso, ele rebateu prontamente as acusações do atual prefeito e
lembrou que foi vítima de uma grande injustiça, justamente em 2012, ao ter seus
bens penhorados e ser afastado do cargo por conta de uma ação de
inconstitucionalidade contra o projeto Mulher Solidária, programa social criado
no seu governo. O afastamento aconteceu em pleno período de campanha da última
eleição municipal, o que desmotivou Orlando Fialho a concorrer à reeleição.
“Não posso ser novamente injustiçado sem ter nenhuma culpa, como aconteceu
naquela época”, protestou ele, recordando que logo após as eleições 25
desembarcadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJMG) reconheceram a
legalidade do programa e decidiram arquivar a ação.
Sentindo-se no direito de esclarecer a
verdade, Orlando Fialho explicou que o dinheiro do convênio, firmado com o
Ministério da Integração Social, simplesmente não foi liberado, apesar de ele
ter cumprido todas as exigências técnicas do projeto e empreendido todos os
esforços junto ao Governo Federal. “O ministério não liberou os recursos e nem
nos autorizou a licitar as obras e executar o serviço, que consistia na
construção de uma galeria pluvial para escoar o acúmulo de águas das chuvas na
área das dolinas”, lamentou.
Autor
da emenda parlamentar que originou o convênio, o deputado federal, hoje
vice-governador eleito Antônio Andrade (PMDB), confirmou a versão do
ex-prefeito e disse que se esforçou para intermediar a liberação da verba, mas
infelizmente não obteve sucesso. Já o ex-secretário municipal de Obras,
engenheiro Célio Franco, que participou da elaboração do projeto, também lembrou que os recursos nunca foram
transferidos para o município. Esta informação foi inclusive confirmada pelo
próprio contador da prefeitura Agostinho Pereira, que acompanha a aplicação dos
recursos de convênios da administração municipal. “Sei que o convênio foi
assinado, mas o dinheiro realmente não foi depositado na conta da prefeitura.”,
garantiu o contador.
Segundo Orlando
Fialho, Zé Benedito usou de um artifício político – típico da sua personalidade
– para esquivar-se da responsabilidade quanto às conseqüências das dolinas no
Bairro Vazante Sul, novamente agravadas com a chegada das chuvas. “O prefeito
não pode ficar jogando a culpa nos governos passados porque o problema agora é
da sua administração. Nós tivemos a iniciativa de fizer um projeto e firmar um
convênio, mas lamentavelmente não conseguimos a liberação do dinheiro. Zé
Benedito já passou da metade do seu mandato e até agora não fez nada. Porque
ele não usou o nosso próprio projeto, que já está aprovado, para buscar um novo
convênio e fazer as obras necessárias na área das dolinas?”, indagou.
O ex-prefeito
aproveitou a oportunidade para lamentar o fato de a atual administração ter
perdido os recursos de dois convênios, somando R$ 1.710.000,00, que foram
firmados ainda no seu governo. O dinheiro de um dos convênios, no valor de R$
560.000,00, ficou depositado na conta da prefeitura. A verba era destinada ao
asfaltamento do Bairro Cidade Nova III, loteamento ao lado do Parque de
Exposições. O outro convênio, no valor de R$ 1.150.000,00, encontrava-se
empenhado para a execução de parte do projeto do Parque Municipal de Eventos,
obra que já tinha sido iniciada no Bairro Antônio Secretário. “Não sou leviano
para insinuar que o Zé Benedito teria sumido com esse dinheiro. Mas ele foi
negligente ao perder os recursos assegurados pelos referidos convênios.”,
alfinetou o ex-prefeito.
Orlando Fialho
também criticou a falta de obras, projetos sociais, melhorias estruturais e
outros investimentos do governo de Zé Benedito, apesar da expressiva arrecadação
do município em 2013 e 2014. “Ele não tem como justificar a sua incompetência
administrativa alegando falta de recursos financeiros, porque a receita da
prefeitura deve chegar a 80 milhões de reais ao final desses dois anos do seu
governo”, concluiu Orlando Fialho, lembrando que entregou o município sem
dívidas e com dinheiro em caixa para o atual prefeito.
(REDAÇÃO: LANDO
LACERDA)
ou. vocês não vão publicar o que o Reginaldo soltou no face não? chega a dar nojo. Não adianta, não se fala em outra coisa na cidade
ResponderExcluirVereador Reginaldo
19 de janeiro às 08:09 ·
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO CONCLUI RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DOS RECURSOS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES REPASSADOS AO MUNICÍPIO, NO PERÍODO DE 2007 A 2010.
A Lei Orgânica do Município de Vazante (LOM), que, de modo simples, pode ser definida como a lei maior na esfera municipal, determina no parágrafo 8º, do artigo 35, que é direito da sociedade manter-se correta e oportunamente informada de ato, fato ou omissão imputáveis a órgãos, agente político, servidor público ou empregado público, que tenha resultado ou possa resultar em ofensa à moralidade administrativa, ao patrimônio público e aos demais interesses legítimos, coletivos ou difusos. Assim, acredito ser relevante levar ao conhecimento público o resultado de algumas ações do nosso Executivo, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU). Recentemente, o prefeito José Benedito comentou, na mídia local, sobre o relatório final das investigações CGU feitas sobre o montante de R$ 1.946.320,00 repassados pelo Ministério das Cidades ao município, no período de 2007 a 2010, mas me parece que sua fala não foi muito esclarecedora. A verdade é que, segundo Relatório nº 00190.016079/2012-42/CGU, são procedentes as irregularidades listadas a seguir contra os ex-prefeitos Jacques Soares e Orlando Fialho: superfaturamento na execução da obra de infraestrutura urbana no Bairro Cidade Nova I; indícios de conluio na licitação para execução da obra de infraestrutura urbana no Bairro Cidade Nova I; superfaturamento por medição de serviços em quantidades superiores aos efetivamente executados; superfaturamento pela medição de serviços previstos em termo aditivo os quais não foram executados; entre outros. Um pequeno trecho da página 7, do supracitado relatório, é o suficiente para nos mostra que os prejuízos não são somente ao erário público, são também prejudicadores da qualidade de vida da população: “tanto no projeto quanto na planilha orçamentária – peças do projeto básico licitado – constava que seriam executadas trinta e oito caixas de captação com grelha. Foram medidas e pagas as trinta e oito caixas de captação. Entretanto, por meio de verificação “in loco”, constatou-se que foram efetivamente executadas vinte e uma. Dessa forma, foram medidas e pagas dezessete caixa de captação com grelha que não foram executadas, todas nas esquinas da Av. João Dutra com ruas adjacentes ou ao longo da avenida. A inexecução de parte das caixas de captação também reflete no pagamento em quantidade a maior de outros serviços conexos: escavação mecânica, apiloamento, berço de concreto, instalação de tubos de concreto armado CA1 400 mm e reaterro compactado”. É certo lembrar que, hoje, moradores nas áreas mais baixas da cidade têm sofrido com enxurradas que invadem suas casas nos dias chuvosos. Encontra-se também em andamento Inquérito Policial nº 0203/2013-4 junto ao Departamento de Polícia Federal (DPF/UDI/MG) buscando apurar crimes, que, apesar de constatados pela fiscalização da CGU, não lhe cabe a realização desta demanda especial. Contudo, foi recomendado aos gestores federais oficiarem a Caixa Econômica para que adote as medidas administrativas necessárias à devolução ao erário do valor pago indevidamente e, se for o caso, que instaure Tomada de Contas Especial. ... E pensar que fizeram até churrascada para esperar o filho ilustre, Orlando Falho! Realmente, tenho dificuldade em compreender o pensamento de certas pessoas, na nossa cidade.
Se o atual prefeito está mentindo, porque o Orlando não entra com uma ação judicial contra ele? É o sujo falando do mal lavado. kkkkkkkkkkkkkk
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