domingo, 7 de dezembro de 2014

Vereador questiona economia de Dr. José Benedito

O vereador Sebastião Guimarães (PSDB) contestou as medidas de contenção de gastos da administração municipal com a dispensa de médicos e profissionais da área da saúde, que normalmente ocorre todos os anos a partir do mês de novembro. “Quer dizer que o povo vai ter que marcar data para adoecer? Não se pode mais ficar doente no final do ano?”, indagou ironicamente o vereador. Ele disse que é inadmissível esta forma de economia que prejudica a população com a falta de consultas médicas, exames e outros procedimentos no serviço de saúde. Sua expectativa era de que isto não aconteceria no governo, que foi eleito com propostas de mudanças. “É preciso priorizar os gastos do município conforme a necessidade do povo.”, cobrou. 
         Sebastião Guimarães propôs que a Câmara Municipal marque uma audiência com o prefeito José Benedito (PHS) para tratar do assunto e tentar resolver esta situação. Ele criticou as despesas supérfluas da Prefeitura com gastos na realização de eventos festivos, como o carnaval e competições de motocross. “Contrataram o Amado Batista para a festa de maio e gastaram 120 mil reais”, lembrou. Outros artistas também foram contratados para o mesmo evento, cujo custo total teria atingindo acima de 250 mil reais, incluindo a locação de equipamentos e estruturas para os shows.
         Esses gastos, segundo o vereador, não podem ser feitos em prejuízo dos investimentos na saúde, educação, ação social, manutenção de estradas rurais e melhorias para a população. Ele afirmou que a qualidade do serviço de saúde em Vazante já está sendo muito criticada pelos usuários e deve piorar com a recente dispensa de médicos e outros profissionais do setor.
         O parlamentar também disse que os vereadores não têm informações concretas sobre a situação financeira da Prefeitura, com relação aos comentários de que o município estaria devendo mais de 2 milhões de reais. Ele explicou que a Câmara Municipal já solicitou ao prefeito algumas informações relativas a contratos, despesas e débitos da administração municipal, mas ainda não recebeu os documentos solicitados. “Não posso confirmar nada sobre a situação financeira da Prefeitura, mas parece que não é muito boa”, concluiu Sebastião Guimarães.

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