domingo, 7 de dezembro de 2014

Omissão da SEMOB aumenta risco de Dengue em Vazante


         A velha máxima de que “a saúde no Brasil está doente” serve de carapuça para Vazante. É notório o número de reclamações do atendimento no Hospital Municipal e a ausência de profissionais nos postos de saúde, assim como do quase impossível agendamento para realização de exames de média complexidade.  Incrível, pois a cidade é governada por um médico que atua nos campos político e da saúde há décadas.
         Ao lugar de esperar na fila algumas semanas ou meses para consultar com um especialista, muitos preferem a difícil missão de buscar atendimento em outras cidades, até de menor porte e estrutura que Vazante. A procura tem sido crescente nas cidades vizinhas de Coromandel, Guarda-Mor e Lagoa Formosa, por exemplo. Para melhorar a situação, a administração municipal, através da Secretaria de Saúde, deve tomar medidas sérias na área administrativa e contar com o apoio de outros setores, o que não vem acontecendo.
         Um fato negativo relevante e que poderá custar muito caro para a saúde da comunidade é a omissão da Secretaria de Obras emrealizar as campanhas de limpeza e de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Diferente das gestões anteriores, a SEMOB, que comumente organizava o recolhimento de lixos e entulhos das moradias da cidade e dos distritos de Claro de Minas e Vazamor ficou de braços cruzados neste ano. A Assessoria de Comunicação da prefeitura também não realizou, até agora, qualquer campanha preventiva com ou sem o envolvimento da comunidade.
         Para combater o mosquito transmissor da doença há de se motivar  ações integradas de prevenção, envolver segmentos da sociedade, transformar cada morador em guardião de sua família, mobilizar a juventude ativa nas escolas, enfim difundir a idéia.
         Mas o primeiro passo deve ser dado pelas autoridades e governantes. Até mesmo porque é nos postos de saúde e hospitais que os doentes buscam abrigo e solução para seus problemas. Mas sem ações concretas de prevenção, remediar custa caro e o ônus é ainda maior para quem adoece.

         Pensem nisto.

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