Jacques.
José Benedito. Alcides Diniz. Orlando Fialho.
Dizem que voltar com O EX é a mesma coisa que comprar um carro
usado que já foi seu. Volta com os mesmos defeitos e mais rodado. Poderíamos
usar o mesmo raciocínio na hora de reeleger um EX?
Político é um bicho inteligente. O verdadeiro sábio não se impõe
como candidato. Espera sua vez. Aguarda calmamente e espera que seu nome seja
ovacionado pela multidão. Os ex-prefeitos de Vazante: Jacques Soares
Guimarães, Alcides Diniz, Orlando Fialho e José Benedito tem se portado com
muita cautela. Nos bastidores negam que queiram candidatar-se a prefeito em
2016. Porém, sabemos que eles despontam como possíveis cabeças de chapa, mesmo
que isso contrarie a ONDA DE MUDANÇA que emerge das novas forças
políticas.
Ouvi de longe algum leitor
esbravejando: Não voto em nenhum dos quatro.Voto nulo ou branco. Pois bem.
Sendo assim, você contribuirá de qualquer forma para eleger aquele que tiver a
maioria dos votos. Você não anulará o candidato, mas sim o seu direito legítimo
de votar.
Faltam pouco mais de dois anos.
Seremos novamente chamados para eleger o novo prefeito de Vazante. No próximo
ano que se inicia teremos um vendaval de acordos, conchaves e articulações. O
que for feito em 2015 refletirá decisivamente em 2016. Não se faz política
faltando apenas três meses para a eleição. Isso precisa ficar bem claro nas
nossas cabeças e na “cachola” das lideranças políticas.
Vamos supor que nos reste escolher
entre um deles: ALCIDES. JACQUES. ORLANDO. JOSÉ BENEDITO. Qual deles
você considera que mereça uma segunda ou terceira chance, ou se você preferir,
qual deles é o menos pior no que tange à administração pública?
É inegável a influência que o ex-prefeito
Alcides Diniz tem sobre uma parcela significativa da população. Fala a
seu favor uma administração que garantiu o cumprimentou da Lei da
Responsabilidade Fiscal, além de um governo atuante na Saúde e no Social.
Orlando Fialho aparece como
“o injustiçado” e possui retórica e companheiros fieis capazes de abalar
qualquer adversário. Seu governo “CARINHOSO” torna o ex-prefeito um forte
candidato, principalmente por ser um dos preferidos do vice-governador de Minas
Gerais.
José Benedito é sempre uma
caixinha de surpresa. Quando todos acham que ele é carta fora do baralho,
surpreende e aparece como o grande Salvador da Pátria. Consegue dar nó até em
pingo d’água. Além do mais, possui dois anos pela frente e a máquina pública a
seu dispor.
Jacques é o mais modesto
entre todos. É o único que possui a consciência tranquila e a sensação de dever
cumprido. Tem a seu favor dois mandatos de alto nível, marcados por obras,
investimentos em saúde e educação. Sem dúvida, é o que mais tem argumentos
suficientes para ser eleito em 2016. No entanto, carrega consigo ainda o
estigma da derrota na sua última disputa e da frieza no trato com a grande
população.
Sou um defensor ferrenho da nova
política e da ascensão de novas lideranças, mas preciso assumir, publicamente,
que estou pessimista e sem esperanças de que isso ocorra. A impressão que tenho
é que haveremos de beber em fontes obsoletas para tentar “reconstruir o futuro”.
Acredito que todos os citados nesse artigo possuam qualidades e defeitos e que
eles, sem exceção, contribuíram para o progresso de Vazante. Mas a dúvida que
me consome é a seguinte:
Qual
deles merece uma nova chance? Quem já foi reprovado, merece repetir a série?
Queridos
leitores (a), não farei a coluna do mês de Dezembro, por motivos particulares.
Agradeço o carinho de vocês. Minha inspiração é saber que a maioria de vocês
segue mensalmente minha coluna. Deixo um abraço carinhoso. Desejo
antecipadamente um Feliz Natal e um Ano Novo abençoado. Fiquem todos em paz. A
gente se encontra novamente em Janeiro do ano vindouro. Aguardem-me. Logo
estarei de volta. Abraços!
ruipcortes@yahoo.com.br
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