Um bebê de apenas 1 mês por pouco não teve um
destino trágico neste sábado (12) em Patos de Minas. O garotinho foi levado dos
braços da mãe por duas mulheres no centro da cidade. As autoras foram
capturadas seguindo para Paracatu/MG com a criança. Existe a suspeita de
tráfico de crianças. Foi encontrado dinheiro com as mulheres. A tia da mãe da
criança contou como foi o crime. Ela disse que as autoras estavam hospedadas no
mesmo hotel que eles, perto da Rodoviária. Nesta manhã, as autoras convenceram
a sobrinha, de apenas 15 anos e bastante humilde, a seguirem com o neném para o
centro da cidade, onde comprariam algumas roupinhas para o neném. Ao chegarem
na loja, Leidiane Pereira da Silva, 25 anos, e Evanubia Rufino de Morais, 33
anos, pegaram o bebê e deram um dinheiro para a mãe comprar as roupas. Quando a
jovem mãe retornou, a criança e as mulheres haviam desaparecido. A Polícia
Militar foi acionada e, ao analisar as imagens das Câmeras do Olho Vivo, ficou
constatado que elas haviam entrado em um táxi na Praça Antônio Dias. A empresa
do táxi foi contactada e os policiais descobriram que elas seguiam com destino
a Paracatu/MG. A Polícia Militar de Presidente Olegário foi informada e o táxi
foi interceptado próximo ao distrito de São Pedro da Ponte Firme, na MGC354. As
duas levavam o bebê no colo com várias bolsas, documentos e dinheiro. Foram
apreendidos mais de R$2.000,00. Leidiane nega qualquer envolvimento com o crime
e aponta a colega como sendo a responsável pelo sequestro. Já Evanubia disse
que foi a mãe da criança que deu o bebê para ela cuidar. No entanto, a história
não convenceu nem um pouco os policiais. Segundo o Ten Adriano, no início, elas
disseram que ganhariam R$1.000, 00 para pegar a criança. Segundo o policial, há
a possibilidade de que elas venderiam o bebê. Não foi identificado o destino da
criança. Leidiane que é natural de Vazante/MG e Evanubia que nasceu na Paraíba
e chegou a dizer que estava grávida para a mãe da criança foram presas em
flagrante e levadas para a delegacia para serem ouvidas pela autoridade
policial. O policial aproveitou para orientar as pessoas a nunca entregar bebês
a pessoas estranhas. Nesse caso, as autoras aproveitaram da simplicidade da mãe
que além de ser menor também não escreve. A família que é oriunda do Paraná
está em Patos de Minas para vender panos de prato. O pai da criança ficou
desesperado ao saber do rapto e se emocionou ao pegar o filho nos braços.
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