Naufraga
a estratégia do PSB para tentar desvincular Marina Silva da polêmica do avião
fantasma que caiu em Santos com a equipe do então presidenciável Eduardo
Campos. Reportagem do Globo aponta que a atual candidata voou dez vezes no
Cessna PR-AFA, que é investigado pela Polícia Federal. Os gastos com o uso do jato não foram declarados à Justiça
Eleitoral pelo partido. Além disso, descobriu-se que a aeronave estava
irregular no momento do acidente, já que os empresários que teriam emprestado o
equipamento para o PSB, João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira, não constavam
com os proprietários em registros da ANAC. A transação de venda com o grupo
sucroalcooleiro paulista, AF Andrade, também é suspeita, já que envolve mais de
dez depósitos diferentes, incluindo empresas laranjas. Até então, o partido jogara a responsabilidade pelo avião
fantasma nas costas de Eduardo Campos. A sigla trocou, inclusive, CNPJ da
coordenação jurídica do comitê que ex-senadora herdou. No entanto, para o especialista em Direito Eleitoral, Arthur
Rollo, “chapa é única e indivisível” e irregularidades podem atingir Marina. “A
Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema com a cabeça da chapa
também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa atual, mas a
anterior”, diz.
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