O mercado financeiro acredita numa vitória da presidente Dilma Rousseff já no primeiro turno da eleição presidencial. É o que sinaliza o Índice Bovespa, em São Paulo, na abertura do pregão desta segunda-feira 29, a abertura da reta final da eleição presidencial. A soma de três fatores explicam a derrubado índice, puxada por uma baixa nas ações da Petrobras que chegava a 9% às 10h45: a pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira 26, com 40% de intenções de votos para a presidente Dilma Rousseff e declínio da candidata Marina Silva, do PSB, além de uma parada na volta ao crescimento de Aécio Neves, do PSDB; a suposta bomba que não foi detonada na revista Veja, que prometia novas denúncias surgida na delação premiada do doleiro Alberto Yousseff; e o pífio desempenho de Marina no último debate presidencial, no qual não soube explicar seu voto contrário à CPMF. Por todas essas razões, o mercado, que nunca escondeu não querer a vitória de Dilma, passou um recebido de que, politicamente, a seis dias das urnas, ela nunca teve tão boas condições como agora de vencer no primeiro turno.
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