terça-feira, 28 de abril de 2015

Rui Côrtes - Vazante: Barco à deriva


         Após essa brincadeira sem graça, o papo agora é sério. Dr. José está no comando de um barco milionário. A prefeitura de Vazante corre muita grana. São quatro milhões (todo mês) para que o prefeito faça sua gestão. Para o leitor ter uma noção, com esse dinheiro daria para comprar TRINTA ambulâncias ou contratar DUZENTAS especialidades médicas. Até agora Dr. José administrou 96 MILHÕES DE REAIS, desde sua posse.
         E para nossa perplexidade, a administração municipal vem a publico, justificando sua incapacidade, colocando a culpa no orçamento mensal ou na União. Vazante já foi sinônimo de progresso. Hoje está a um passo do colapso administrativo. Ninguém entende o que fazem com essa “dinheirama”.
         Na eleição passada, Dr. José pediu que as pessoas devolvessem a conta de água para o ex-prefeito Dr. Jacques: DEVOLVE A CONTA PRA ELE, esbravejava o marqueteiro. Hoje a pergunta que não quer calar é a seguinte: DOUTOR JOSÉ, CADÊ O DINHEIRO QUE ESTAVA AQUI?
         Esse Barco chamado Vazante está à deriva. Quase abandonado. O comandante, sem forças, não consegue mais remar. Alguns de seus aliados são jogados ao mar para virar comida de tubarão. Pelo simples fato de acreditarem que o rumo tomado pela administração não é o mais adequado. Sem falar na- queles outros que abandonaram o barco por conta própria porque não queriam virar comida de peixe.
         Desde que tomou posse, o prefeito governa a deriva. Sem rumo certo. Ao sabor dos ventos. A cada novo obstáculo, ao invés de mudar a forma de governar, o chefe do executivo opta em sacrificar algum secretariado, como se isso fosse suprir a incompetência administrativa.
         De longe, acomodados em suas poltronas, no aconchego do FAROL, a maioria dos vereadores faz vista grossa. Alguns aguardando a hora do naufrágio. Outros tirando proveito da situação. E ainda AQUELE que a gente acreditava que poderia mudar o rumo da história, mas que infelizmente, parece que já entrou na brincadeira do comandante. Lamentável isso, afinal, quando o barco afundar, poucos vão se salvar.
         Não sou do tipo que quanto pior melhor, no entanto, tenho que assumir que já perdi a esperança. Essa viagem nesse barco furado saiu pior do que a encomenda. Os poucos pontos positivos não conseguem suprir a desordem à vista. Salve-se quem puder! Na falta de colete, é bom que a gente saiba votar na próxima eleição.
         Até a próxima parada. Abraços para cada um de vocês, dessa vez com sabor de MAIO! 

Um comentário:

  1. Caro colunista, diga-nos qual prefeitura da região NÃO está em crise financeira? Desafio feito. Será que são 4 milhões por mês mesmo?

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