A exoneração do secretário municipal de Obras Leonício Rodrigues
suscitou vários comentários com relação aos reais motivos da sua saída. Um
deles é de que o Léo vinha batendo de frente com o prefeito por discordar do
tratamento dispensado à sua pasta. Ele estaria insatisfeito por não dispor da
estrutura necessária ao desempenho do seu trabalho e com a falta de dinheiro
para manutenção das máquinas e até para compra de combustível.
Há também comentários de que do alto da
sua experiência, adquirida no período em que comandou a Semob no mandato do
ex-prefeito Alcides Diniz, Léo discordava de certas ordens dadas pelo prefeito
Dr. Zé por saber que ele não entende bulhufas de obras. Dizem que o
ex-secretário ficava ainda mais desobediente quando as ordens eram para
beneficiar apadrinhados políticos do seu chefe.
Comenta-se também que por pirraça do
prefeito ou falta de crédito da prefeitura, o ex-secretário penava quando
precisava comprar peças para consertar alguma máquina ou veículo quebrado.
Segundo os rumores, Léo não encontrava apoio no âmbito da administração porque
não se subordinava ao staff do governo e deixava de executar muitos serviços
solicitados por auxiliares direto do prefeito, que podem ter turbinado a sua
exoneração.
O tititi em torno da saída do
ex-secretário também levantou uma discussão oportuna sobre o desempenho da
Semob no governo do Dr. Zé. Enquanto o prefeito troca de secretários como quem
troca de roupa, a situação das estradas rurais está cada vez mais precária em
diversas localidades que ainda nem viram as máquinas da prefeitura depois da
sua posse.
Conforme as críticas, a maior parte das
vias rurais de Vazante só não dissolveu com as últimas chuvas por conta das
obras estruturais realizadas pela administração anterior através do antigo
programa Pró-Estradas, que tinha um investimento anual de mais de R$ 1 milhão.
De lá pra cá, a Semob faz praticamente a operação tapa-buraco e o serviço de
patrolamento, ignorando as obras de infra-estrutura para garantir a
durabilidade das pistas.
Tem regiões em que muitos fazendeiros
já estão revoltados com as péssimas condições das vias rurais e loucos pra ver
o prefeito Dr. Zé por o pé na estrada. Eles morrem de saudade do outro Zé: o
ex-secretário municipal de Obras, José Humberto Alves Borges, que trabalhava
com autonomia e sabedoria para livrá-los do caminho das pedras - dos buracos e
da lama.
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