Brasileiros ocupam 92% das vagas do "Mais Médicos" em 2015

Médicos brasileiros disputam vagas com cubanos no programa criado

 pela presidente Dilma Rousseff (PT)

Inicialmente criticado e duramente combatido pelas entidades representativas da classe médica brasileira, o Programa Mais Médicos, lançado em 8 de julho de 2013 pela presidente Dilma Rousseff (PT), começa a atrair profissionais do país.

Para ganhar um salário mensal de R$ 10.513,01, médicos brasileiros disputam vagas com profissionais estrangeiros, principalmente cubanos, maioria dos contratados no início do programa, que chegaram a ser hostilizados pela classe médica do país ao desembarcarem no Brasil.

Nas duas primeiras chamadas do Programa Mais Médicos em 2015, 92% das 4.146 vagas ofertadas em 1.294 municípios brasileiros e 12 Distritos Indígenas já foram preenchidas por profissionais com CRM Brasil.

São 3.823 médicos brasileiros que começaram as atividades em 1.209 municípios nesta semana. Nos dias 17 e 18 de março, 4.362 inscritos na expansão do Programa poderão selecionar as 318 vagas disponíveis em 218 cidades e 10 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Caso ainda existam vagas, em 10 de abril será aberta chamada para brasileiros formados no exterior e, no dia 5 de maio, para médicos estrangeiros.

As vagas referentes aos médicos que não se apresentaram na segunda chamada ficam disponíveis para a terceira chamada, que acontecerá nos dias 17 e 18 de março. Poderão participar dessa fase, 4.362 médicos que estão inscritos e ainda não conseguiram alocação, sendo a maioria de brasileiros.

Com a ocupação das 4.146 vagas apontadas pelos municípios no novo edital, o governo federal garantirá em 2015 a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o país, levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Serão 4.058 municípios beneficiados, 72,8% de todas as cidades do Brasil, além dos 34 distritos indígenas. Até 2014, 14.462 médicos atuavam em 3.785 municípios, beneficiando 50 milhões de brasileiros. (Dados extraídos do Portal da Saúde – SUS – 05/03/2015)

                                                                                (Redação: Lando Lacerda)