segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cláudio: Deputado vai ao MP contra mudança de poder sobre aeroporto


O deputado estadual Rogério Correia (PT) entrará esta semana com um pedido no Ministério Público Federal de Divinópolis solicitando o cancelamento do convênio que transferiu a responsabilidade sobre o aeroporto do município de Cláudio do governo de Minas para a prefeitura daquele município. Segundo informações divulgadas pela assessoria do parlamentar, uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais também será organizada para debater o caso. "Estamos lutando arduamente na Assembleia Legislativa para a instalação de uma CPI sobre o tema. Transferir agora a responsabilidade sobre o aeroporto, além de alterar e realocar seus arquivos e documentos, é um desrespeito ao povo mineiro e à lisura do processo investigativo", afirma Rogério Correia. O aeroporto, localizado na cidade de Cláudio, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, é de responsabilidade da prefeitura local desde junho deste ano. É que informa a publicação do Diario Oficial do Estado, da última sexta-feira (21). Há cinco meses, o governo mineiro assinou o convênio que delegou a exploração do aeroporto para o Executivo municipal. No entanto, só veio ser publicado após o período eleitoral. Conhecido como "Aécioporto", o caso envolvendo o aeroporto, orçado em R$ 14 milhões, gerou diversas polêmicas durante a campanha presidencial. Denúncias dão conta de que o empreendimento foi construído em terras do tio-avô do senador Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas. A prefeitura local é da base tucana – em Minas o atual governador é Alberto Pinto Coelho (PP), que sucedeu Antonio Anastasia (PSDB), eleito senador. O ex-presidenciável Aécio Neves reconheceu que pousou no aeroporto. "Se algum equívoco houve, certamente eu posso reconhecer e não ter me preocupado em examinar em que estágio o processode homologação está. Este é um equívoco e eu quero reconhecer", disse o tucano. No entanto, em artigo enviado para a Folha, no mês de julho, o tucano disse que a obra foi não apenas legal, mas transparente, ética e extremamente importante para o desenvolvimento do município e da região"

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