Os servidores da
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) cruzaram os braços nesta
terça-feira (12). De acordo com Renato Oliveira, o secretário geral do
Sindágua, um dos sindicatos envolvidos na mobilização, a pauta de
reivindicações da categoria contém 44 itens. "Estamos reivindicando o
INPC, de 5,82%, mais 3,88% de ganho real, além de revisão das carreiras e
melhorias nas condições de trabalho. Queremos sensibilizar a empresa, mas vamos
manter todos os serviços, porque a greve não é contra a população",
afirmou o sindicalista ao G1 Minas. Três sindicatos estão envolvidos na
paralisação (Sindágua, Senge e Saemg). A Copasa oferece reajuste salarial de R$
5,82% e 10% no vale refeição porém, segundo a categoria, a empresa não discute
as outras reivindicações, apresentadas em maio. Tanto a classe patronal como a
trabalhadora asseguram que não haverá prejuízo à população em relação aos
serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto. Em nota, a Copasa
informou que não haverá nova negociação. "Apesar de ter apresentado uma
proposta que reajusta os salários e todos os benefícios atuais, pelo INPC, além
de conceder reajuste de 10% no tíquete refeição, a Copasa recebeu ofício do
Sindágua, no dia 06/08, comunicando a decisão de realizar greve a partir de
hoje (12/08). Apesar disso, o atendimento aos clientes e todos os serviços
essenciais continuam sendo prestados", diz o texto.
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