Sem as flores e as cores de outrora, as praças e jardins de
Vazante retratam visivelmente o estado vegetativo do governo do prefeito Dr.
Zé. Esses logradouros públicos estão como os doentes que procuram a Farmacinha
da Prefeitura ou o Hospital Municipal tentando remediar o irremediável sem
medicamento e atendimento médico adequado.
Assim como a nossa
gente, as nossas flores – tão frágeis e belas - também estão sofrendo pela
falta de zelo da atual administração, fadadas a desfalecer em praças
descuidadas e escuras nos áridos jardins que já não embelezam a cidade.
Se as nossas flores
falassem, elas se juntariam à voz do povo para cobrar mais respeito aos seus
direitos e pediriam uma irrigação com mais água e sem cobrança da taxa de
esgoto, conforme foi prometido e não cumprido pelo prefeito.
Nossas flores ainda
reivindicariam mais investimentos e melhorias no social, na saúde e na
educação, porque elas querem que as pessoas sejam socialmente integradas,
saudáveis e educadas, para respeitá-las como obras da natureza.
É claro que as
nossas flores também pediriam para Vazante voltar a ser uma cidade limpa e bem
cuidada, com praças conservadas e iluminadas, onde elas poderiam novamente
florescer mais coloridas e vistosas, despertando a admiração dos vazantinos e
visitantes.
Por serem
verdadeiras e desconhecerem as mentiras, nossas flores certamente cobrariam
todos os compromissos de campanha do prefeito, principalmente as mirabolantes
promessas de benefícios para os pequenos produtores rurais, que sempre souberam
dar o devido valor as plantas.
Como as nossas
flores não falam, eu me sinto na obrigação de exalar os seus anseios pelo fim
do desgoverno do Dr. Zé. E pra não dizer
que não falei das flores, segue o oportuno refrão daquela canção de protesto do
Geraldo Vandré:
“Vem,
vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera
acontecer”. (Carlinhos do Ciça)
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