segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Carlinhos do Ciça: Pra não dizer que não falei das flores

        Sem as flores e as cores de outrora, as praças e jardins de Vazante retratam visivelmente o estado vegetativo do governo do prefeito Dr. Zé. Esses logradouros públicos estão como os doentes que procuram a Farmacinha da Prefeitura ou o Hospital Municipal tentando remediar o irremediável sem medicamento e atendimento médico adequado.
         Assim como a nossa gente, as nossas flores – tão frágeis e belas - também estão sofrendo pela falta de zelo da atual administração, fadadas a desfalecer em praças descuidadas e escuras nos áridos jardins que já não embelezam a cidade.
         Se as nossas flores falassem, elas se juntariam à voz do povo para cobrar mais respeito aos seus direitos e pediriam uma irrigação com mais água e sem cobrança da taxa de esgoto, conforme foi prometido e não cumprido pelo prefeito.
         Nossas flores ainda reivindicariam mais investimentos e melhorias no social, na saúde e na educação, porque elas querem que as pessoas sejam socialmente integradas, saudáveis e educadas, para respeitá-las como obras da natureza.
         É claro que as nossas flores também pediriam para Vazante voltar a ser uma cidade limpa e bem cuidada, com praças conservadas e iluminadas, onde elas poderiam novamente florescer mais coloridas e vistosas, despertando a admiração dos vazantinos e visitantes.
         Por serem verdadeiras e desconhecerem as mentiras, nossas flores certamente cobrariam todos os compromissos de campanha do prefeito, principalmente as mirabolantes promessas de benefícios para os pequenos produtores rurais, que sempre souberam dar o devido valor as plantas.
         Como as nossas flores não falam, eu me sinto na obrigação de exalar os seus anseios pelo fim do desgoverno do Dr. Zé.  E pra não dizer que não falei das flores, segue o oportuno refrão daquela canção de protesto do Geraldo Vandré:

         “Vem, vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer”.                      (Carlinhos do Ciça)

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