Tudo levava a crer que o Castelão viria
mais uma zebra passeando em seu gramado. Sob um calor intenso, México e Holanda
escreveram mais um capítulo emocionante da Copa das Copas. Vencendo até os 43
do segundo tempo, os mexicanos foram do êxtase à frustração numa questão de
minutos. A virada sofrida através de um gol se pênalti aos 49 minutos demorará
a ser digerida. Bastou a bola voltar a rolar para o placar fazer justiça ao que
os times apresentavam até então. Aproveitando uma sobra na intermediária,
Giovanni dos Santos fez uma bela jogada individual antes de acertar um chute
preciso da entrada da área e encerrando um jejum de dois anos sem marcar pela
seleção mexicana. O gol, porém, mudaria o cenário da partida. Em vantagem, os
mexicanos abdicaram de sua superioridade ofensiva em nome do resultado. E a
bola pune. Sem se deixar abater pela marcha do tempo, os holandeses seguiram
buscando o empate que veio aos 43 minutos, numa bomba de Sneijder que venceu o
inspirado Ochoa. O castigo mexicano não pararia por aí. Aos 49, o árbitro Pedro
Proença viu pênalti em Robben, convertido por Huntelaar. O apito final viria em
seguida, transformando o sonho mexicano em pesadelo.
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