"A presidente Dilma Rousseff teve hoje (19) uma grande vitória no Senado: a aprovação, pelos senadores, da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a 11ª vaga no Supremo Tribunal Federal (STF); para que o nome fosse aprovado, eram necessários, no mínimo, 41 votos por Fachin, mas o resultado teve mais folga, com 52 posicionamentos favoráveis, contra 27 que votaram contra o advogado gaúcho; a votação é secreta; o nome levantou críticas da oposição, mas recebeu apoio geral e irrestrito no meio jurídico"
A sabatina de Fachin foi histórica,
tendo durado cerca de 12 horas de perguntas. Em um momento de hostilidade ao
governo Dilma, a indicação do jurista causou polêmica depois que veio à tona
uma manifestação de Fachin favorável à eleição da presidente em 2010.
Em seu discurso durante a
sabatina, o relator Alvaro Dias (PSDB-PR) lembrou, no entanto, que a oposição
que acusou Fachin de votar a favor do PT se esqueceu que ele já deu apoio a
diversos políticos, como os ex-governadores José Richa (Paraná) e Mário Covas
(São Paulo) e o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet.
As críticas também eram voltadas pelas
relações do jurista com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e
a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Fachin recebeu, porém, o apoio geral e irrestrito do meio jurídico.
Nesta terça-feira 19, um grupo de dez ex-presidentes da OAB publicaram uma moção de apoio ao advogado e pediram
"serenidade" e "isenção" ao Senado durante a votação.
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